Empresário analisando conta bancária da empresa com assessor contábil

Bloqueios em contas bancárias empresariais são mais comuns do que muitos imaginam. Em 2024, o Sistema de Busca de Ativos (Sisbajud) recebeu quase 229 milhões de ordens de bloqueio, e desse total, 10 milhões se efetivaram, segundo relatório do Poder Judiciário (fonte).

Esses números mostram como a atenção constante com a movimentação e a regularidade da empresa é necessária. A experiência da Conte mostra que, com informações corretas e rotina funcional, o risco de surpresas desagradáveis diminui.

Por que contas bancárias empresariais podem ser bloqueadas?

Muitos pensam que somente débitos com a Justiça levam ao bloqueio, mas não é bem assim. As principais causas envolvem:

  • Ordens judiciais por dívidas civis, fiscais ou trabalhistas.
  • Pendências fiscais e tributárias.
  • Atividades suspeitas que indicam fraude ou lavagem de dinheiro.
  • Desconformidade cadastral junto ao banco ou órgãos reguladores.

Entender essas razões é o primeiro passo para evitar bloqueios indesejados e garantir a continuidade dos negócios.

Como prevenir bloqueios por problemas fiscais ou judiciais

Manter as obrigações legais em dia é fundamental. Dívidas fiscais, trabalhistas e civis, assim como pendências com fornecedores, podem culminar em ações judiciais que resultam em bloqueios de conta por meio de ordens como as expedidas via Sisbajud.

Com nossa rotina diária na Conte, vemos que empresas que:

  • Agendam o pagamento de impostos e encargos sem atrasos;
  • Revisam contratos e folhas de pagamento atentamente;
  • Atualizam seus dados cadastrais periodicamente;
  • Realizam revisões tributárias anuais, como mostramos neste artigo sobre os benefícios da revisão tributária anual;

Têm grandes chances de jamais enfrentar bloqueios inesperados.

Quem se antecipa, não é pego de surpresa.

No cotidiano, essa prevenção reduz o impacto financeiro e o estresse gerado pela burocracia, pontos centrais do atendimento humanizado que propomos na Conte.

Cuidados com fraudes e golpes bancários

Fraudes financeiras são um fantasma recorrente para qualquer negócio. O Brasil registrou, no terceiro trimestre de 2025, mais de 730 mil contas bancárias comprometidas, segundo análise divulgada (análise citada). O total, só em 2025, já ultrapassa 2,2 milhões de contas vazadas.

Esses eventos evidenciam como informações pessoais e bancárias são valiosas para criminosos. Para evitar bloqueios por suspeita de fraude, sugerimos algumas práticas diárias:

  • Treinar os responsáveis pelas finanças para identificar tentativas de phishing e engenharia social.
  • Conferir diariamente o extrato e as notificações bancárias da empresa.
  • Evitar compartilhar senhas ou tokens bancários, mesmo com pessoas de confiança.
  • Usar duplo fator de autenticação em sistemas e apps bancários.

Se for detectada movimentação incomum ou não reconhecida, entre em contato imediato com o banco.

Representação de mãos segurando um cartão empresarial bloqueado em frente a um monitor com alerta vermelho.

O Indicador de Tentativas de Fraude revelou que, em 2024, golpes evitados contra bancos cresceram 10,4% em relação ao ano anterior, representando um potencial de perda de R$ 51,6 bilhões caso tivessem sido bem-sucedidos (Indicador de Tentativas de Fraude).

Como manter o cadastro sempre no padrão exigido

Todo cuidado com o cadastro junto ao banco vale a pena. Muitas contas são bloqueadas simplesmente por inconsistência de dados empresariais.

  • Mantenha contratos sociais, comprovantes de endereço e documentos dos sócios atualizados.
  • Atualize o capital social e ramo de atividade sempre que houver mudança.
  • Confirme periodicamente se o banco tem os anexos corretos (e válidos).

Na nossa experiência, uma revisão trimestral desses documentos já previne a maior parte dos bloqueios administrativos.

Ferramentas e rotinas de proteção extra

O Banco Central lançou recentemente a ferramenta BC Protege+, oferecendo a pessoas e empresas a chance de bloquear a abertura de contas não autorizadas em seus nomes (BC Protege+).

Recursos assim dão mais tranquilidade ao gestor e à equipe financeira.

Além desses sistemas, recomendamos:

  • Controlar o acesso aos dados bancários da empresa.
  • Exigir autenticação em dois fatores para transferências e pagamentos.
  • Monitorar contas ativas e/ou inativas em nome da empresa.

Esse cuidado é ainda mais importante em empresas que possuem sócios ou prepostos com poderes financeiros.

Profissionais revisando documentos e dados bancários em uma mesa de reunião.

O papel da contabilidade humanizada nas rotinas de proteção

Na Conte, acreditamos que um contador pessoal faz toda diferença nessas situações. Nossa atuação foca em:

  • Acompanhar de perto e de forma personalizada a vida financeira da PJ.
  • Criar estratégias fiscais sob medida para que impostos não sejam surpresa.
  • Reforçar, com linguagem clara, cada ponto do que deve ser cumprido para evitar entraves bancários – desde a emissão de notas fiscais até a entrega das declarações acessórias.
  • Tirar dúvidas rapidamente por meios diretos, sem deixar tickets abertos por dias.
O contador que conhece você evita dores de cabeça e bloqueios inesperados.

Tratar a contabilidade como parceira ajuda a empresa a se blindar de problemas bancários e a focar no que realmente importa: crescer com estabilidade.

Onde buscar informações detalhadas e apoio prático?

Se você quiser se aprofundar no tema, pode encontrar orientações valiosas sobre evitar autuações fiscais em nosso conteúdo dedicado a cuidados para PJ, além de artigos sobre planejamento fiscal e o combate à burocracia.

Empresas que acompanham as dicas práticas também nos temas mais operacionais, como mostra nosso artigo sobre abrir e gerenciar uma microempresa, têm mais tranquilidade no dia a dia bancário. Esses materiais trazem insights para empresas em diferentes fases, do MEI à PJ especialista.

Conclusão

Evitar bloqueios em contas bancárias de empresas depende de atenção constante, rotinas bem definidas e o apoio de uma contabilidade que vai além dos números. Ao investir em prevenção, treinamento da equipe, atualização de dados e controles fiéis das obrigações, sua empresa não só diminui riscos bancários, como conquista mais tempo para se dedicar àquilo que faz diferença.

Se deseja saber como a Conte pode ajudar você a crescer com mais segurança e menos burocracia, conheça nossos planos e veja na prática o que faz diferença para empresas que realmente querem tranquilidade bancária e fiscal.

Perguntas frequentes sobre bloqueios em contas bancárias de empresas

O que causa bloqueio em conta empresarial?

Diversos fatores levam ao bloqueio de contas empresariais: ordens judiciais por dívidas, incongruências cadastrais junto ao banco, movimentações suspeitas de fraude ou lavagem de dinheiro e atrasos em tributos. Em nossa experiência, manter a regularidade jurídica e fiscal é a melhor prevenção.

Como evitar bloqueios em contas bancárias?

Fazendo a gestão criteriosa dos pagamentos, mantendo todos os dados cadastrais atualizados, realizando revisões fiscais periódicas e promovendo treinamentos internos para identificar fraudes, é possível reduzir drasticamente o risco de bloqueios bancários.

Quais documentos previnem bloqueios de contas?

Documentos como contrato social atualizado, comprovantes de endereço atuais, certidões negativas de débitos, documentos dos sócios e relatórios de movimentações regulares são fundamentais. Além disso, manter os dados na Receita Federal e nos órgãos públicos sempre alinhados com os informados ao banco reforça a segurança.

O que fazer após bloqueio da conta?

Primeiro, entre em contato com o gerente da conta para entender o motivo do bloqueio. Verifique se há alguma ordem judicial contra sua empresa, regularize possíveis pendências fiscais ou envie os documentos solicitados. Caso haja fraude, notifique imediatamente o banco e siga as orientações para restauração do acesso.

Quais erros levam ao bloqueio bancário?

Os erros mais comuns são atrasos em obrigações legais, inconsistências cadastrais não resolvidas, negligência na checagem de movimentações suspeitas, ausência de declarações acessórias e falta de atenção às comunicações dos bancos e órgãos reguladores. Redobrar o cuidado nesses pontos evita a maioria dos bloqueios.

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